Carcinoma Espinocelular
O que é
O carcinoma espinocelular, também conhecido como carcinoma de células escamosas, é o segundo tipo de câncer de pele mais frequente (ficando atrás apenas do
carcinoma basocelular). Sua incidência pode estar relacionada à exposição solar, sendo, portanto, mais comum nas áreas que geralmente ficam mais expostas ao sol, como rosto, cabeça e orelhas, mas, pode também se desenvolver a partir de cicatrizes ou lesões prévias.
Acomete principalmente pessoas de pele clara e idosos.
Ele possui um padrão de crescimento mais rápido que os carcinomas basocelulares, e pode se espalhar para outras regiões causando complicações.
Principais características das lesões
As características clínicas dos carcinomas espinocelulares podem ser bem variadas. Analisar com frequência suas pintas e lesões de pele pode ajudar na obtenção de um diagnóstico precoce. Estas são algumas das características que podem aparecer nos Carcinomas Espinocelulares:
- Lesões similares a verrugas que crescem, podendo apresentar ulcerações;
- Lesões avermelhadas, por vezes com aspereza, descamação ou crostas associadas.
Diagnóstico
O exame clínico, feito por um dermatologista, é o primeiro passo para o diagnóstico dos Carcinomas Espinocelulares.
A dermatoscopia (exame indolor realizado com um aparelho chamado dermatoscópio) ajuda na sua identificação, mas, geralmente é necessária e realização de uma biópsia para confirmar o diagnóstico e determinar o tipo histológico do tumor.
Tratamentos
Na maioria dos casos o tratamento cirúrgico é curativo para os carcinomas espinocelulares da pele. A retirada do tumor pode ser realizada por meio de cirurgia tradicional (com retirada de uma margem e análise histológica posterior) ou por técnica de
Cirurgia Micrográfica de Mohs (onde a lesão é removida por etapas, sendo todas as margens cirúrgicas avaliadas ao microscópio durante a própria cirurgia).