Melanoma
O que é
Dos 3 principais cânceres que acometem a pele, o melanoma é o menos comum, porém o mais perigoso, pois ele tem a capacidade de se espalhar para outros órgãos – a chamada metástase.
Ele tem origem nos melanócitos – células responsáveis pela produção de melanina (que dá cor à pele). Sua incidência é mais comum em adultos brancos, mas ele pode ocorrer em todas as idades. Alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença são: excesso de exposição solar, histórico familiar, tipo de pele muito claro e ocorrência anterior da doença.
O prognóstico do melanoma varia muito em função das suas características clínicas e, principalmente histológicas. Portanto, assim como acontece com outros tipos de câncer, o diagnóstico e tratamento precoces podem fazer toda a diferença.
Principais características das lesões
Geralmente, o melanoma se desenvolve com características semelhantes às de uma pinta (nome popular dos nevos). Então, como saber se devo me preocupar com minhas pintas? Alguns fatores podem acender um alerta de que determinada pinta possa ter sinais de malignidade. No caso dos melanomas, existe a regra do ABCDE, que indica alguns sinais de que o paciente deve procurar um especialista. Lesões suspeitas costumam apresentar as seguintes alterações:
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A – Assimetria
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B – Bordas irregulares
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C – (Cor)– mudança de cor, ou apresentação de mais de uma cor
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D – (Diâmetro) – pintas com mais de 0,5 cm de diâmetro
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E – (Evolução) – mudanças de características de uma pinta
É recomendável que todas as pessoas tenham o hábito de observar suas pintas com frequência, e, caso encontrem algum dos sinais acima procurem seu dermatologista. Pessoas com uma grande quantidade de nevos (pintas), que já tiveram um melanoma ou que possuem histórico familiar de melanoma devem também fazer acompanhamento regular com dermatologista.
Diagnóstico
O diagnóstico de lesão suspeita de melanoma é feito geralmente pelo médico dermatologista. A avaliação clínica é a primeira etapa, mas exames como a dermatoscopia e a biópsia (com avaliação histológica subsequente) geralmente se fazem necessários para a confirmação do diagnóstico e “classificação” do melanoma.
Tratamentos
O diagnóstico e o tratamento precoces são muito importantes para a cura do melanoma. Em grande parte dos casos a remoção cirúrgica da lesão, com margens de segurança padronizadas (de acordo com as características particulares de cada lesão), promove a cura da doença.
Em alguns casos, podem ser necessárias avaliação ou mesmo remoção dos linfonodos (os popularmente chamados “gânglios”) referentes à área onde o melanoma se apresentou, bem como tratamentos complementares (como por exemplo a imunoterapia, em caso de metástases).